Maranhão tem 74 mulheres aguardando mamografia pelo SUS, aponta levantamento

Em junho deste ano, 74 mulheres aguardavam na fila para realização de mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Maranhão, colocando o estado na 20ª posição no ranking nacional de espera pelo exame.

O tempo médio de espera no estado foi de 16,7 dias, de acordo com o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), que divulgou os dados na quinta-feira, 31.

Enquanto isso, estados como Santa Catarina (17 mil), São Paulo (15 mil) e Rio de Janeiro (12,5 mil) lideram a fila nacional para o exame, concentrando 56% do total de pacientes que aguardam pela mamografia, essencial para a detecção precoce do câncer de mama.

Em algumas regiões do país, a espera chega a até 80 dias, o que compromete o diagnóstico e tratamento em tempo hábil, alertou o CBR.

O tempo médio de espera no estado foi de 16,7 dias, de acordo com o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), que divulgou os dados na quinta-feira, 31.

Enquanto isso, estados como Santa Catarina (17 mil), São Paulo (15 mil) e Rio de Janeiro (12,5 mil) lideram a fila nacional para o exame, concentrando 56% do total de pacientes que aguardam pela mamografia, essencial para a detecção precoce do câncer de mama.

Em algumas regiões do país, a espera chega a até 80 dias, o que compromete o diagnóstico e tratamento em tempo hábil, alertou o CBR.

SUBNOTIFICAÇÃO E DISPARIDADES REGIONAIS

O CBR também alerta para a possibilidade de subnotificação. A fila de espera no SISREG (Sistema de Regulação), plataforma do Ministério da Saúde que registra a demanda por exames e cirurgias, depende das informações fornecidas voluntariamente pelas secretarias de saúde estaduais e municipais, o que pode omitir a real extensão do problema.

O relatório destacou ainda a disparidade regional e os atrasos na emissão de laudos como questões urgentes.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), longos períodos entre a solicitação do exame e a emissão do laudo dificultam a adesão ao rastreamento do câncer.

Em 2023, 48,8% dos laudos foram liberados em até 30 dias, enquanto 36% demoraram mais de 60 dias, prejudicando a eficiência do tratamento.

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