Os mandos e desmandos que se vê em muitas prefeituras e unidades de saúde do interior maranhense também são frequentes na capital.
É o caso, por exemplo, de uma unidade de saúde da periferia de São Luís, onde o diretor clínico já botou a família quase toda no hospital e os parentes fazem o que querem. Um deles, que inclusive diz ser “profissional”, destrata pacientes, muitas vezes não atende, fica o tempo todo no celular durante as terapias, xinga crianças, porque não tem paciência…. Outras vezes intimida os pais das crianças e grita, alto e em bom som, que ninguém mexe com ele porque o seu parente é diretor.
“É um sofrimento, uma dificuldade enorme pra conseguir vaga nesta unidade para pessoas com deficiência fazerem terapias”, disse ao blog uma reclamante, afirmando que lá só entra quem “molha a mão” de quem marca as consultas. “O Cemarc de lá é um verdadeiro comércio, enquanto ficamos meses e até anos indo de madrugada para aventurar uma marcação. E ainda somos tratados mal”, acrescentou.
“Isso é revoltante! O governador Flávio Dino e o secretário de saúde deveriam analisar melhor quem eles colocam nestes cargos de chefia, porque estão esses abusos prejudicam o bom andamento da saúde do Maranhão”, observou a reclamante.
Segundo as pessoas que procuraram o blog, existe uma “lista de espera” que nunca acaba, que “nunca são chamados esses pacientes para serem atendidos.
Fica o alerta às autoridades do setor, para que investiguem o que anda ocorrendo em suas unidades de saúde, não só do interior como da capital São Luís.