Mãe e filho são vitímas de agressão verbal no Shopping da Ilha

Em entrevista ao blog, a mãe Vericia Araujo contou que tudo corria bem durante passeio com seu filho até que se deparam com uma situação que foi tratada com descaso por todas as partes envolvidas.

Vericia estava com seu filho no parque de diversões Danny’s Park, localizado no Shopping da Ilha, a criança brincava no pula-pula quando pediu para trocar de brinquedo. A mãe se direcionou ao brinquedo indicado pelo filho, no entanto, a idade máxima é de 4 anos, mas após pedir a gerente o foi atendida já que joão é uma criança de apenas 5 anos.

Vericia conta que ficou observando seu filho brincar, vendo toda movimentação que João fazia enquanto estava no brinquedo, ao se direcionar para o escorregador, lá estava uma garotinha acompanhada de seu pai que a segurava pelo lado de fora do brinquedo.

Ao perceber que seu filho iria descer no escorrega e isso poderia machucar a outra criança, a mãe se aproximou para evitar que isso acontecesse, as crianças se esbarraram sem causar nenhum machucado assim que Vericia se aproximou, o pai da garotinha que estava no local se dirigiu a João com palavras de ofensa, dizendo: “Tu não tá vendo minha filha desgraça”?

Assim como qualquer mãe, ela reagiu e perguntou se ele não percebia que estava falando com uma criança de apenas 5 anos. Ao perceber toda movimentação a mãe da garota se aproximou com o intuito de apaziguar a situação, mas o homem estava fora de si e continuou a disparar xingamentos.

Ainda durante entrevista, a mãe conta que se sentiu coagida já que o homem estava descontrolado e tinha reações corporais tensas, além dos xingamentos.

Vericia procurou por ajuda, mas não havia ninguém por perto e quando se dirigiu ao caixa do parque pediu ajuda para chamar a segurança do shopping, mas seu pedido não foi atendido, apenas depois que o homem já havia ido embora e uma outra pessoa que estava no local chamou a segurança que foram aparecer. O supervisor da segurança apenas disse que o parque tem câmeras de segurança e só.

“Eu me sinto ferida, desolada, sem chão, é uma dor tão dilacerante que não sei como explicar. E o mais angustiante é que num momento desses não aparece ninguém que posso nos defender, ou ajudar e eu me sinto nessa solidão constante que é a maternidade atípica.”

Vale ressaltar que João é uma criança com espectro autista e presenciou tudo isso em um momento que deveria ser de lazer com sua família e diversão.

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