Organizador de festas clandestinas apanha por dar calote em 22 Djs e não pagar produtores de eventos

Por Metrópoles

Charlie Henrique dos Santos Moura, mais conhecido como Henrique Ferraz, acusado de dar calote em DJ’s e outros trabalhadores da festa “Horus”, teria também deixado de pagar produtores de eventos.

A página do Instagram vip baladaas reuniu diversos relatos de pessoas insatisfeitas. Todas alegam não terem recebido pagamento. Em uma das mensagens enviadas, um prestador de serviço que se identificou como um dos 22 DJs contratados exige o cumprimento do contrato.

Outro prestador de serviço conta que Henrique teria começado a pedir dinheiro emprestado para várias pessoas na tentativa de cobrir os custos. “Parece que ele está pagando algumas pessoas depois que descobriram o endereço dele”, contou. “Ele cobrou os convidados na hora lá e levantou R$ 3 mil para pagar o dono da chácara, mas não foi suficiente para pagar quem ele deve.”

Ainda segundo a testemunha, que também contatou a vip_baladaas, Henrique parou de responder ligações e mensagens. Uma mulher que pediu para ter a identidade preservada afirma que foi contratada para o bar.

“Todos nós imaginávamos que iria ser a festa do ano, que realmente iria ser muito boa, por conta de toda a divulgação, etc… Vim para Brasília e na mesma semana da festa conversei com o produtor dele, mandando os meus dados pessoais”, disse.

“O combinado foi de recebermos um valor de R$ 200 em duas diárias, que seria equivalente a R$ 100 cada uma de 12 horas. Trabalharíamos de 22h de sábado até meia-noite de domingo, com direito a café da manhã e almoço.”

Acusado nega

Charlie Henrique negou as acusações e garantiu que todos receberão até o final desta semana.

“Estão todos recebendo gradativamente. Por mim, eu faria o pagamento de todos já no dia seguinte, mas fui aconselhado a não fazer assim”, diz. “Já tem um cronograma de pagamento. Quero que ninguém que trabalhou nesse evento saia prejudicado”.

A festa clandestina, intitulada Hórus – Deuses do Egito, foi interrompida por volta das 8h de domingo (24/1) por revolta dos que não haviam sido pagos. Henrique chegou a apanhar de pessoas presentes no evento sediado em uma chácara de Brazlândia.

“A gente estava errado em fazer festa clandestina na pandemia? Sim. Mas tentamos fazer com que as pessoas tivessem sua renda”, defendeu-se.

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