Com 32 shows cancelados no São João, Safadão desabafa: “Ficha não caiu”

Por Movimento Country

Wesley Safadão, um dos grandes afetados pelos cancelamentos de shows por causa da pandemia de coronavírus, lamentou e fez desabafo no programa “Conversa Com Bial”.

Wesley Safadão, um dos principais cantores brasileiros no ramo do sertanejo e do forró, tem visto os efeitos da pandemia de coronavírus atrapalharem – e muito – os lucros de sua carreira. O cantor, parte do grupo que está tendo prejuízo de milhões de reais pela paralisação, tem feito grandes lives sertanejas para “cobrir os rombos” e conseguir lucrar em período de pandemia.

Em uma entrevista recente ao programa “Conversa com Bial”, o cantor lamentou o cancelamento de 32 dos seus shows apenas durante o período de São João e fez desabafo: “Sabe, tem dias que eu acordo e parece que a ficha não caiu. É como se eu fosse sair para trabalhar. Ainda é tudo muito estranho”. Os cancelamentos tem feito com que alguns artistas dispensem boa parte de sua equipe, como fez Marília Mendonça, mas que, após ataques na internet, usou sua assessoria para se explicar.

Wesley Safadão ainda contou que tem acompanhado o noticiário e que as notícias não são das mais animadoras para o meio artístico, especialmente para os cantores: “Tudo é achismo, tudo é incerto, mas a gente tem que se preparar. Tem algumas pessoas que já estão marcando datas para outubro e novembro. Se voltarmos em novembro ou dezembro será lucro e estaremos preparados, mas fiz uma reunião com minha equipe e já estamos trabalhando pensando em 2021, porque ninguém sabe de nada ainda”

Entre as dezenas de shows cancelados, além dos agendamentos da agenda de Safadão, estão as festas juninas tradicionais, como a de Campina Grande (PB) e Caruaru (PE). O cantor lamentou as perdas, por se tratar de uma festa que ele já estava familiarizado e que tem um apreço grande: “Faz muito tempo que eu não fazia três shows no mesmo dia e esse ano eu iria fazer. Assim como o Carnaval tem sua importância para os artistas baianos, para nós aqui do Nordeste, o forró prevalece de uma forma incrível. São 30 dias de festa”.

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