Pandemia: Negociação no aluguel pode ajudar nas finanças de inquilinos

Com a crise que tem começado a assolar o mundo todo, muitas pessoas que vivem em casas alugadas, ou que tenham empresas pagando aluguéis caros do imóvel estão tendo dificuldade para negociar o pagamento ou fazer algum tipo de acordo com o proprietário. O que torna mais difícil a negociação é que a maioria dos proprietários muitas das vezes dependem somente dessa renda, e isso para eles fica uma situação complicada em fazer um acordo, já outros até entendem.

Uma advogada que mora em  São Paulo, falou em uma entrevista  que com o fórum fechado, ficou sem fonte de renda, e entrando em contato com a proprietária do apartamento em que vive há três anos, conseguiu negociar e vai pagar apenas o IPTU e condomínio. “Se saio daqui hoje, eles não vão alugar pra ninguém na quarentena, ao passo que, se fico aqui e cubro pelo menos esse custo, pra eles é muito bom e pra mim, melhor ainda”,  disse ela.

Algumas pessoas tem entrado em contato com imobiliárias pedindo desconto de 20%, 30% e até 50%. Pelo menos enquanto durar essa pandemia, pois romper o contrato pode trazer grandes  prejuízos pois pode ser levado à justiça, e assim gerar mais gastos e atrasar uma possível nova locação.

O Sebrae diz que o Código Civil prevê revisão ou o fim do contrato “em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis”.

Fica essa dica àqueles que moram de aluguel, ou possuem algum tipo de negócio em locação. A negociação pode ser a melhor saída para ajudar nas finanças.

Sobre despejo:

O Senado aprovou no dia 3 de abril um projeto de lei que pode ajudar inquilinos com problemas financeiros gerados pela disseminação do novo coronavírus. Pelo projeto, a justiça não pode conceder nenhuma liminar autorizando o despejo entre os dias 20 de março e 30 de outubro.

A medida ainda precisa passar pela Câmara antes de ser sancionada pelo presidente para começar a valer. Com o projeto, os despejos de imóveis prediais ficarão suspensos até 31 de dezembro de 2020.

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