Beto Rocha e Moisés Silva contavam ainda com a ajuda de Mauro Franpereira Lima para emitir notas frias de compra de materiais de construção. O promotor Fábio Oliveira diz que o trio estava agindo com premeditação e dolo.
“Oportuno salientar que Moisés e Beto agiam como autores intelectuais, sendo beneficiários diretos do peculato. As condutas praticadas por eles configuram vários ilícitos, tanto na esfera penal quanto na administrativa”, frisou.
O MP aponta Lidiane Leite, ex-prefeita de Bom Jardim, como a “figurativa”, pois há indícios de que ela só se candidatou porque o na época marido, Beto Rocha, estava impedido de concorrer as eleições devido á pendencias na Justiça Eleitoral.
“Como não podia se candidatar, ele decidiu apoiar a candidatura de sua esposa, Lidiane Leite, a qual ganhou as eleições e tomou posse no cargo”, declarou o representante do Ministério Público, na ação.
O representante do Ministério Público deixa claro que Lidiane Leite foi prefeita de direto, pois quem dava as ordens e articulava as ações da prefeitura era o ex-marido.