Lidiane Leite era apenas a prefeita de direito e não de fato

Lidiane Leite e o ex-marido Beto Rocha
Os crimes os quais o trio vem sendo acusado envolvem estelionato,crimes de associação criminosa, peculato, estelionato, falsidade ideológica e violação a  Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93).  A pena para quem é condenado nesses crimes pode chegar de 11 a 40 anos.
De acordo com dados do MP, Beto Rocha pedia para que dinheiro de verbas federais destinados á melhorias das escolas municipais, fossem depositados na conta de Moisés Sousa Silva, sem licitação.  O dinheiro era depositado, porém o serviço prometido não era realizado.

 

Beto Rocha e Moisés Silva contavam ainda com a ajuda de Mauro Franpereira Lima para emitir notas frias de compra de materiais de construção. O promotor Fábio Oliveira diz que o trio estava agindo com premeditação e dolo.

“Oportuno salientar que Moisés e Beto agiam como autores intelectuais, sendo beneficiários diretos do peculato. As condutas praticadas por eles configuram vários ilícitos, tanto na esfera penal quanto na administrativa”, frisou.

Moisés e Beto agiam como autores intelectuais, sendo beneficiários diretos do peculato, de acordo com MP

O MP aponta Lidiane Leite, ex-prefeita de Bom Jardim, como a “figurativa”, pois há indícios de que ela só se candidatou porque o na época marido, Beto Rocha, estava impedido de concorrer as eleições devido á pendencias na Justiça Eleitoral.

“Como não podia se candidatar, ele decidiu apoiar a candidatura de sua esposa, Lidiane Leite, a qual ganhou as eleições e tomou posse no cargo”, declarou o representante do Ministério Público, na ação.

O representante do Ministério Público deixa claro que Lidiane Leite foi prefeita de direto, pois quem dava as ordens e articulava as ações da prefeitura era o ex-marido.

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